quinta-feira, 22 de maio de 2008

Minha História...

Com nove anos de idade comecei a trabalhar como engraxate na Rodoviária de Brasília. Estudava pela manhã e não via a hora de ir engraxar à tarde. Quando era época de férias, engraxava o dia inteiro, era muito divertido. À época de natal, fazia uma caixinha de presente para pedir uma ajuda. Tive uma infância difícil, mas divertida. Meu pai era pedreiro, epilético e alcoólatra, minha mãe era empregada doméstica, uma fonte de sensibilidade, afetiva, dócil, amável; eles tiveram enormes dificuldades financeiras para criar seis filhos.

Aos treze anos, meu pai morreu em um bar, apunhalado por causa de uma dose de pinga. A situação, que já era difícil, ficou mais complicada ainda. Deixei de engraxar e comecei a trabalhar como office-boy. Com quatorze anos, casei-me com Miriã. jovem, morena do tipo índia, cabelos longos, bela, linda e maravilhosa, ela tinha apenas 13 anos e muitos sonhos.

Aos vinte anos, tive minha filha. Nessa época, já trabalhava em uma empresa de engenharia como auxiliar administrativo ganhava aproximadamente um salário mínimo por mês, porém, não dava para pagar o aluguel de um barraco de dois cômodos e sustentar minha filha. Pegava um minhocão (dois ônibus em um) lotado e sempre ia em pé, numa viagem de 46 km de Planaltina à Brasília, todos os dias, de segunda à sexta-feira.

Com cinco anos na empresa, já sustentava mais um filho, que tinha acabado de nascer, no entanto, meu salário, até então, era mais ou menos o mesmo, além de paga alugueu, estava devendo para dois agiotas comecei a me desesperar; logo comecei a beber, a me drogar, brigando com minha esposa constantemente, reclamando da vida, me subestimando: “eu não presto, sou um fracasso, sou um perdedor, nasci para sofrer, etc.”. Quando, subitamente, dei por mim, estava dentro de uma prisão em Belo Horizonte, preso por extorsão, condenado a quatro anos e meio de reclusão.

Começamos a extorsão e a princípio, ele confirmou e estava disposto a pagar um resgate de cem mil reais pelas informações. Não aceitamos, queríamos trezentos mil e ele pediu dois dias para levantar o dinheiro, que não tinha em caixa no momento. Passados os dois dias, o empresário já tinha arrumado o dinheiro. Confessei ao meu amigo que não ia buscar o dinheiro e que se ele quisesse ir buscar, eu ficaria com cem mil, enquanto ele ficaria com duzentos mil. No mesmo dia, ele pegou um avião e viajou para Belo Horizonte. Chegando ao aeroporto de Belo Horizonte encontrou-se com o industrial sonegador e foram para um escritório no centro de Belo Horizonte. Quando estava já dentro do escritório, o sonegador colocou uma pasta com os trezentos mil reais sobre a mesa e enquanto meu amigo conferia o dinheiro, chegaram os policias do Departamento de Operações Especiais, dando voz de prisão a ele, que foi encaminhado para o Doesp (Departamento de Operações Especiais), onde foi torturado com choque elétrico até me denunciar como participante ativo no caso.

Os policiais viajaram para Brasília a minha captura. Às 8:00 horas da manhã, eu chegava ao meu trabalho, na Receita Federal, quando os policias do Doesp, já com um mandato judicial, deram voz de prisão, revistaram-me, algemaram-me e levaram-me para a delegacia da Asa Sul, em Brasília. Às 13:00 horas, já estava dentro de um avião bimotor da polícia civil de Belo Horizonte, acompanhado de quatro policiais do Doesp. Quando o avião estava passando pelo Rio São Francisco, voando a uma baixa altitude, em um momento em que os policiais estavam todos dormindo, passou-me por minha cabeça negativa a vontade de pular sobre o piloto e jogar o avião para o rio. Graças a Deus, não fiz aquilo, pois estava algemado e possivelmente teria morrido. Ao chegarmos no aeroporto de Belo Horizonte, saímos pela portaria principal, onde todas as pessoas olhavam-me algemado como se eu fosse um bandido perigoso, como se eu fosse como o Fernandinho Beira-Mar. Às 16:00 horas, chegamos no Doesp, onde fui colocado numa cela com mais quatro presos. Dois sequestradores do PR e dois assaltante de banco do Comando vermelho do RJ.

Recebi um bilhete do meu amigo, que dizia ter sido torturado com choque elétrico durante 8 horas e que por isso tinha me denunciado. Pediu para eu falar toda a verdade, caso contrário, seria torturado da mesma forma que ele.
Na manhã seguinte, fui para a “sala do pau” (sala de interrogatório forçado), onde contei toda a verdade, sem que eles precisassem me torturar.
Foi neste momento que minha vida realmente começou a mudar.

Na primeira semana, um dos presos que estava na mesma cela que eu, emprestou-me um livro (O Poder Sem Limite, de Anthony Robbins). Comecei a ler o livro, que era sobre Programação Neurolingüística, e fiquei maravilhado é um livro que revela o segredo da felicidade,prosperidade,saúde fisica e espiritual. É um livro que renova os pensamentos para se ter vida positiva no lar, no trabalho, nos estudos, nas amizades. Para se ter vida de progresso e real sucesso, purificando os pensamentos, os sentimentos, em direção a um amor melhor, mais elevado e nobre. Minha mãe também presenteou-me com a Bíblia, que confortou o meu coração. Encontrei naquelas palavras afeto, sabedoria, humildade e, com muita alegria, aceitei Jesus. O muro que tinha sete metros, mas que parecia cinqüenta, começou a cair, a prisão espiritual em que me encontrava começou a ser aberta. Aquele muro de sete metros não representava mais nada para mim.
" Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Mt 11, 28"

Depois que saí da prisão, tomei a decisão que alterou minha vida para sempre. Decidi mudar vigorosamente todos os aspectos da minha vida. Decidi que nunca mais me conformaria com menos que eu pudesse ser, de forma moral, legal e ética. Decidi não mais ingerir bebida alcoólica e associei-me ao grupo Alcoólicos Anônimos (A.A.), entidade sem fins lucrativos, criada nos EUA, em 1935, por dois alcoólatras que descobriram que não bebiam se ficassem conversando. Dr. Bob e Bill são lendas modernas do AA no mundo todo. Ingressei em uma igreja evangélica, Assembléia de Deus, onde faço parte do grupo de evangelização. Minha espousa e eu fazemos parte da família Racco Internacional onde apredemos a viver mais feliz hoje.

Aprendi a utilizar o princípio que agora chamo de concentração do poder. Que no filme o segredo chamam de Lei da Atração. Muita gente não tem idéia da imensa capacidade que podemos comandar, imediatamente, quando focalizamos todos os nossos recursos para dominar certa área de nossas vidas. O foco concentrado é como raio laser, capaz de cortar qualquer coisa que pareça lhe estar detendo. Quando focalizamos consistentemente nossos recursos no aperfeiçoamento de qualquer área, desenvolvemos uma característica única nesse sentido. O motivo pelo qual tão poucos de nós conseguimos o que realmente desejamos é que nunca dirigimos o nosso foco; nunca concentramos nosso poder. Muitas pessoas se arrastam pela vida, sem decidir dominar qualquer coisa em particular.

O segredo do sucesso não é tentar evitar os problemas nem se livrar deles, mas crescer pessoalmente para se tornar maior do que qualquer adversidade. Quem nunca se perguntou por que algumas pessoas precisam suar a camisa para ganhar dinheiro, enquanto alguns felizardos parecem enriquecer facilmente? isso não ocorre por causa de diferenças de educação, de inteligência, de talento, de oportunidades, de métodos de trabalho, de contatos, de sorte nem, muito menos, como resultado da escolha de empregos, negócios ou investimentos.

A resposta, está no modelo pessoal de felicidade e dinheiro que todos nós trazemos gravado no subconsciente. Para mim, mesmo quando uma pessoa domina a área em que atua profissionalmente, se o seu modelo de prosperidade não estiver programado para um alto nível de sucesso, ela jamais enriquecerá e, se isso acontecer, é possível que logo perca tudo o que conquistou.

Quando sai da prisão continuei dedicando de corpo e alma ao estudo dos ricos e do seu modo de pensar. Aprendi tudo o que podia sobre o funcionamento da mente humana, mas me concentrei
principalmente na psicologia do dinheiro e do sucesso. Descobri que, sim, era verdade: os ricos pensam de um modo diferente das pessoas que não possuem dinheiro e até das que têm uma vida confortável em termos financeiros. (Livro Pai Rico Pai Pobre).

Acabei tomando consciência de como os meus pensamentos me empurravam para longe da riqueza. E o mais importante: aprendi técnicas poderosas de recondicionamento mental para passar a pensar da mesma forma que eles. Aprendi a vender e foi trabalha em uma empresa de plano de saúde bucal. Em seis meses eu já era supervisor com mais 6 meses eu era o gerente comercial da empresa. Tudo isso utilizando e ensinado "O Segredo". Quando dei por mim estava em Salvador-BA gerenciando uma outra grande empresa no seguimento, onde a empresa custeou todos os custos com o curso de PNL. Até que um dia decidi: Depois de nove messes ", Agora vou colocar isso em prática." Resolvi abrir a minha empresa Ortovip. Onde até hoje tenho muito sucesso com essa empresa. Algum tempo depois comecei a dar palestras para a Microlins e obtive também um belíssimo resultado. E foi assim que todo esse sucesso aconteceu.

Edison Silva
"Retirado de tópicos do Orkut"

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